Continuam as ações de monitoramento e combate aos focos do Aedes Aegypti.
A Prefeitura – por meio do Centro de Controle das Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde – divulgou o relatório da 4ª semana epidemiológica que apresenta informações sobre a situação em Sete Lagoas quanto a doenças como dengue, chikungunya e o zika. A fase continua de alerta, já que o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 10 e 14 de janeiro, mostrou uma alta infestação do mosquito em várias regiões da cidade.
Nas últimas quatro semanas, o bloqueio vetorial aconteceu nos seguintes bairros: Alvorada, Bela Vista III, Brasília, Canadá, CDI, Das Industrias, Industrial, Jardim Campestre, Maria Amélia, Monte Carlo, Padre Teodoro, Padre Teodoro II, Santo Antônio, Vapabuçú. “Quanto ao tratamento focal, os Agentes de Endemias iniciaram as visitas aos 124.269 imóveis cadastrados para cumprimento do 1º ciclo de 2022. Até o final de janeiro foram realizadas 52.913 visitas, que correspondem a 42,5% de cobertura de todo o município”, explica Adriano Souza, gerente do Centro de Controle das Arboviroses.
A equipe que realiza as vistorias aos 188 Pontos Estratégicos encerraram as visitas para cumprimento do 2º ciclo (182 visitas realizadas) e no 1º ciclo foram realizadas 184 vistorias. São considerados pontos estratégicos as siderurgias, cemitérios, floriculturas, ferros-velhos, borracharias, transportadoras e outras unidades que oferecem uma situação mais favorável para a proliferação do Aedes.
SOBRE O LIRAa
O LIRAa foi realizado pelos Agentes de Controle de Endemias em 5.846 imóveis sorteados através de um programa específico. O resultado encontrado foi de 5,7% de infestação, colocando o município em situação de alto risco de transmissão das arboviroses nesse período. Significa que a cada 100 imóveis, de 5 a 6 estão com a presença das larvas do Aedes Aegypti.
O trabalho confirma que os principais criadouros do mosquito transmissor (35,1%) são depósitos de água encontrados no nível do solo como tambores, caixas, tonéis e tanques. Em seguida estão os depósitos móveis como bebedouros de animais, vasos e pratos de plantas (22,2%) e depois os depósitos encontrados em lixos, inservíveis e reciclados (20,8%). “É preciso a cooperação de todos. A situação tende a piorar no período chuvoso, época em que o Aedes aegypti encontra as melhores condições para se reproduzir devido ao acúmulo de água parada”, alerta Adriano Souza.
ZONA RURAL
A equipe que realiza as atividades de Tratamento Focal e LIA (Levantamento de Índice Amostral) nas localidades isoladas urbanas (Zona Rural), iniciaram no mês de janeiro as visitas para o cumprimento do 1º ciclo de 2022. Foram vistoriados 1.560 imóveis nas localidades de Lontra, Quintas da Varginha e Fazenda Velha. Foram encontrados cinco focos na localidade da Lontra e quatro focos em Quintas da Varginha.
NOTIFICAÇÕES E CASOS
Até a 4ª semana de 2022 foram notificados 51 casos suspeitos de dengue, sendo um caso confirmado e 50 casos descartados. Foram notificados quatro casos suspeitos de chikungunya, sendo todos descartados, e não foi notificado nenhum caso de zika vírus. O atendimento às denúncias continua através do Disque Dengue (160), e também por meio do telefone 155 da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e das notificações de situações de risco encaminhadas pelos supervisores. O Disque Dengue recebeu 34 denúncias em 2022 e todas foram atendidas.