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    COVID-19: maioria dos internados em MG não se vacinou ou tomou só a 1ª dose

    adminBy adminjaneiro 20, 2022Nenhum comentário8 Mins Read
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    Grupo representa quase 86% dos pacientes em leitos públicos de enfermaria e 80% dos que estão nas UTIs em Minas, aponta a SES.

    A aceleração dos casos de COVID-19 tem preocupado e lotado vagas destinadas a pacientes com quadros respiratórios nos hospitais. Autoridades, especialistas e os dados mais recentes mostram que a maior parte dos internados não completou o esquema vacinal ou são pessoas acima de 75 anos, ou ainda, têm muitas comorbidades associadas. Números referentes às internações por COVID-19 em Unidades de Terapia Intensiva e leitos clínicos da rede do SUS compilados pela Secretaria de Estado de Saúde ontem confirmam o peso da vacinação para evitar casos graves: 80% dos internados em UTI são não vacinados ou tomaram apenas uma dose de imunizante, mesmo perfil de 85,8% dos que estão recebendo atendimento em enfermarias.

    De acordo com os dados, extraídos ontem do Sivep-Gripe, que concentra informações enviadas pelos municípios, dos 437 pacientes internados em leitos SUS de UTI COVID-19, 324 (74,14%) não foram vacinados, 26 (5,97%) tomaram somente uma dose de imunizante e 87 (19,9%) receberam duas injeções ou dose única (Janssen) . Nos leitos de enfermaria, são 2.236 pacientes internados, dos quais 1.750 (78,26%) não tomaram nenhuma dose de imunizante, 144 (6,44%) receberam apenas a primeira e 324 (14,49), duas ou a dose única.

    “São pacientes que, na maioria, não estão com a vacinação completa. Ou então está completa, mas muitos são idosos ou com muitas comorbidades”, explica o médico infectologista Estevão Urbano, integrante do Comitê COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, com base em suas observações sobre o quadro na capital mineira. A pressão nos hospitais é forte, mas o panorama é diferente do observado em outros picos da pandemia com prazos menores de internação e menos mortes, observa o especialista e instituições de saúde.

    Estêvão Urbano observa também que o tempo de internação dos infectados tem sido menor se comparado com os outros picos de contaminação, como em março e abril do ano passado e no início da pandemia, entre abril e junho de 2020. “A gente tem notado que a taxa de mortalidade está menor. A gente está conseguindo salvar mais pessoas do que na primeira onda. Isso pode ser efeito de algum resquício de vacinação ou de um melhor tratamento que aprendemos a fazer com o tempo, mas também eventualmente porque talvez a cepa seja um pouco mais branda”, observa Urbano.

    O médico reforça que os cuidados contra a proliferação do coronavírus e outros vírus respiratórios devem permanecer. “O que temos que fazer para evitar aumento de internações é reduzir a exposição. Isso significa não aglomerar e usar máscara sempre”, enfatiza.

    Na Santa Casa

    Na terça-feira, a ocupação de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Santa Casa BH, no Bairro Santa Efigênia, ultrapassou o percentual de 97% em virtude do aumento das internações para tratamento de casos respiratórios graves. Ontem, a taxa só caiu devido ao aumento de leitos que foi feito para dar conta dos pacientes com sintomas respiratórios. A enfermaria ficou em 92% num total de 111 leitos (na terça eram 84) e 95% de taxa de ocupação no Centro de Terapia Intensiva (CTI), que dispõe de 40 vagas. A unidade informou que até o fim do dia de ontem mais 10 vagas de enfermaria seriam disponibilizadas.

    De acordo com a Santa Casa BH, entre esses pacientes internados, alguns testaram negativo para a COVID-19, podendo ser vítimas de outros vírus respiratórios, como influenza (gripe). A média de idade global dos pacientes com síndrome respiratória é de 60 anos. Para as mulheres, a média é de 62 e para os homens, 59. No caso dos pacientes positivos para COVID-19, a média é de 60 anos entre homens e mulheres.
    Além disso, o hospital informou que mais de 50% dos pacientes apresentam alguma comorbidade, como hipertensão, diabetes, pneumopatias (asma, DPOC), doenças vasculares, obesidade crônica (as mesmas que comumente apareciam nos meses anteriores).
    O período de internação realmente diminuiu, como apontado pelo infectologista. Nas últimas semanas, o paciente tem ficado no hospital, em média, por quatro dias. Nos outros picos, o tempo passava de uma semana. A unidade reforçou que os assistidos têm se recuperado com mais facilidade. “Os tempos de internação e óbitos reduziram com o avançar da vacinação”, informou a instituição, em nota.
    Questionada se os pacientes internados estão com a vacinação em dia, a Santa Casa BH se limitou a dizer que “não tem essa informação compilada, uma vez que ela não é importante para as decisões gerenciais da instituição, ficando reservada apenas à interação do médico com o paciente.”

    Quadro na capital

    Apesar de ter sido feito num cenário ainda não marcado pelo avanço da Ômicron no mundo – cepa mais transmissível, mas aparentemente menos fatal que as anteriores – o levantamento mais recente da Prefeitura de BH, do fim do ano passado, já mostrava os efeitos da vacinação para conter casos graves. Os dados apontavam que  81% dos internados com COVID-19 em hospitais da Rede SUS e Suplementar (rede particular) não haviam se imunizado contra a doença. Entre os internados vacinados, cerca de 60% haviam tomado apenas uma dose. A análise foi feita cruzando duas bases de dados, onde são registrados casos confirmados, pessoas vacinadas e internações. Foram considerados os dados de janeiro de 2021, quando se iniciou a vacinação na capital, até o final de novembro.

    Os dados também indicavam que a eficácia das vacinas se reflete na redução global do número de internações. Considerando os meses de março e abril de 2021 – período mais crítico da pandemia – eram 8.202 internados pela doença. Já nos meses de setembro e outubro, eram 835 internados. À medida que faixas etárias e grupos prioritários foram concluindo o esquema vacinal, as internações reduziram.
    No período entre março e abril, a faixa etária com maior número de internados era a de 60 a 69 anos, com 1.953 pacientes. Já em setembro e outubro, quando as pessoas dessa faixa etária já haviam recebido a segunda dose, eram 193 internados.

    Novos leitos

    A Prefeitura de Belo Horizonte abriu, ontem, mais 83 leitos COVID-19 na Rede SUS-BH. Foram ampliados 75 leitos de enfermaria e outros oito de UTI destinados à doença. Ainda assim, a taxa de ocupação total, que inclui as redes SUS e Suplementar, segue no nível vermelho, com 74,5% e 89,1% respectivamente. A Secretaria Municipal de Saúde reforça que pacientes com quadros gripais, ainda sem resultado para a COVID-19, também podem estar internados nos leitos de UTI e Enfermaria dedicados à doença, já que os sintomas são semelhantes.

    O índice de transmissão (Rt) da COVID-19 permanece elevado, em 1,19. Ou seja, cada grupo de 100 pessoas infectadas transmitem o coronavírus para outras 119. Até o momento, 306.248 pessoas tiveram a doença confirmada na capital e 7.133 morreram. Há 5.255 pacientes em acompanhamento. Os recuperados somam 293.860.

    Eduardo de Menezes


    A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que administra o Hospital Eduardo de Menezes – instituição pública especializada em infectologia e referência nos casos de coronavírus – não informou o perfil dos pacientes internados. Ontem, a unidade chegou a registar 100% de ocupação de leitos de UTI COVID-19, repetindo o cenário de terça-feira. A enfermaria também tem alta taxa de ocupação: 82%.

    Comitê avalia situação em BH

    O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, se reuniu ontem com o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 para avaliação da pandemia na capital. O encontro se repetirá nos próximos dias para analisar a situação na cidade e discutir dois temas específicos: a falta de um cronograma de chegada de vacinas para o público de 5 a 11 anos de idade e os critérios que serão adotados pela prefeitura para a liberação de alvarás para os eventos privados de carnaval. No encontro de ontem, estiveram ao lado do chefe do Executivo, o vice-prefeito Fuad Noman; o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto; e os médicos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling e Unaí Tupinambás, integrantes do comitê. Um novo balanço será feito na quarta-feira. Por enquanto, a prefeitura não prevê fechamento do comércio não-essencial. O prefeito Alexandre Kalil já havia prorrogado o estado de calamidade pública até 31 de março.

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