Fábio Baccheretti afirma a expectativa de que o Corona Virus se torne sazonal, com aumentos pontuais de casos em determinadas épocas do ano.
Após passar pelo pico de casos de Covid-19, entre os dias 1º e 2 de fevereiro, Minas Gerais deve começar a registrar queda no número de óbitos causados pela doença daqui a duas semanas de acordo com o pronunciamento feito nesta manha de quinta-feira pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (10).
“Estão caindo os casos, começando a cair pacientes aguardando internação e, daqui a duas semanas, começa a cair óbito, é algo natural de qualquer onda que nós vivenciamos na pandemia. Os óbitos continuarão crescendo (nos próximos dias), relacionados a internações de duas semanas atrás, que foi quando observamos o maior número de pacientes internados”, afirmou Baccheretti.
De acordo com Fábio Baccheretti, a expectativa é que a Covid-19 se torne uma doença sazonal, com aumentos pontuais de casos, como a gripe, durante o outono e o inverno. De acordo com o secretário, “o pior já passou”.
“O ponto mais importante é que viver o que vivenciamos no ano passado ou agora em janeiro é muito pouco provável, o pior já passou em relação a internações e óbitos no ano passado, e o pior já passou em relação ao número de pessoas que pegaram a doença, como vivenciamos agora em janeiro”, disse.
‘Não estamos pensando em retirada de máscara’, diz secretário de Saúde
Mesmo com o final do pico da atual onda da variante ômicron em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) não vê horizonte para retirar a obrigatoriedade do uso de máscara no futuro próximo.
“Ainda é cedo para abandonar as medidas sanitárias não farmacológicas. Não estamos pensando nisso”, pontuou o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10).
‘Não iremos admitir aglomerações não organizadas no Carnaval’
O secretário afirmou também que, antes do Carnaval, “estaremos vivendo um momento muito mais positivo” da pandemia do que atualmente. Ele reforçou o uso de máscara e o distanciamento social ainda são importantes para a contenção da transmissão do vírus no Estado, por isso aglomerações “não organizadas” não serão permitidas no Carnaval.
Atualmente, cidades que estão na Onda Verde do programa Minas Consciente podem ter eventos sem restrição de público, mas com obrigatoriedade do uso de máscara. Os participantes devem apresentar comprovante de vacinação, resultado negativo de teste do tipo PCR ou de antígeno ou laudo médico comprovando a infecção por Covid-19 de 15 dias a três meses antes da festa. Os eventos com mais de 2.000 pessoas precisam apresentar o selo Evento Seguro, concedido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e as festas também estão sujeitas às normas municipais.
O volume de passageiros previsto no Aeroporto Internacional de Confins na véspera do Carnaval dá um indicativo da movimentação para a data: 635 mil passageiros devem passar pelo aeroporto neste mês, aumento de 40% em relação a fevereiro de 2021, e o pico de viajantes culminará nos dias 24 e 25m com até 30 mil pessoas em um único dia.