A internet dos satélites Starlink, da SpaceX, agora contam com uma versão de alta performance.
Chamado “Starlink Premium”, o novo serviço inclui uma antena maior e velocidades de 150 a 500 Mbps, com latência de até 40 ms. Em comparação, a oferta da versão regular tem velocidade de até 250 Mbps. Os clientes interessados no pacote premium precisam desembolsar US$ 500 mensais, enquanto a taxa da versão menos veloz é de US$ 99.
Além do aumento da taxa mensal, a versão de maior performance inclui também o custo de US$ 2.500 pela nova antena — e, quem estiver interessado, poderá depositar US$ 500 antecipados para reservar a nova versão do kit. Segundo a empresa, estes dispositivos devem começar a ser entregues aos usuários no segundo semestre deste ano, sendo ideais para pequenos escritórios, lojas e “superusuários” em todo o mundo.
A SpaceX promete benefícios que não se restringem apenas à maior velocidade na rede e baixa latência, mas também mais qualidade no serviço. De acordo com a empresa, a versão Premium terá melhor desempenho mesmo em situações de condições climáticas extremas. Além disso, a empresa de Elon Musk afirma que os clientes terão acesso a suporte prioritário 24 horas por dia, sete dias por semana.
No ano passado, a SpaceX anunciou que o serviço Starlink encerraria a fase beta em outubro. Teoricamente, a conclusão desta etapa permitiria que o serviço chegasse mais rapidamente a outros países, sem levar consigo o estigma de testes. Já em novembro, a empresa revelou um novo modelo de antena, com formato retangular, menor e mais fino que o original. Pelo visto, a nova antena Premium é maior que a versão nova e parece que poderá ajudar a garantir a largura de banda durante operações críticas, mesmo nos momentos de pico de uso da rede.
Até o momento, a SpaceX já tem mais de 2.000 satélites em órbita, sendo que cerca de 1.500 deles estão em órbitas operacionais. Agora, resta aguardar para os usuários descobrirem se a versão premium da rede Starlink oferecerá um serviço mais consistente que aquele da versão comum — o qual, às vezes, tem oscilações de conectividade e velocidade.
No Brasil, a Anatel aprovou a oferta da internet Starlink com duração até o ano de 2027, mas o serviço ainda não começou, de fato, a funcionar por aqui.
Fonte: SpaceX; Via: The Verge, TechCrunch
